Espaço para quem acredita que a solução da educação no Brasil esta na raça do nosso Povo.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
terça-feira, 20 de setembro de 2016
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
sexta-feira, 20 de maio de 2016
A ARCA DE NOÉ
ou “O
OBJETIVO, ESSE DESPREZADO” ou ainda,
“OS MEIOS
JUSTIFICAM O FIM (À ANTI-LEI DE MAQUIAVEL)“
Adaptado por Ismael Bravo
A
|
bsalão era um homem que se podia conceituar como justo. Era um
estudioso e quando repetia aos sábios dizendo que os lados de um quadrado eram
iguais, realmente tornava-se difícil entendê-lo. Dos seus 75 anos de idade, a
maior parte havia dedicado à arte da guerra, onde conceitos técnicos e
científicos eram aplicados. Particularmente, era apaixonado pela organização das
forças de combate e o uso de armas avançadas; tais como lançar de grande
alcance, setas orientadas e na última novidade bélica: o lançador de pedras.
Era um verdadeiro general. Com o avanço da idade e o aumento correspondente da
sabedoria, Absalão também se preocupava com assuntos humanos, os quais, porém,
o perturbavam um pouco. O criador já não era reverenciado, como no seu tempo,
os filósofos eram ridicularizados, havia uma inversão completa na política,
acreditava-se mais na energia e na estultice dos jovens, do que na ponderada e
segura orientação dos mais velhos.
Um dia Absalão
andava pelas montanhas, imerso em seus pensamentos, quando, de repente - “PUFF”
- uma nuvem de fumaça apareceu acompanhada de uma voz tonitruante:
- ABSALÃO!
Absalão prostrou-se
apavorado. Só podia ser o Criador, pensou.
E era. Em Pessoa!
- ABSALÃO -
voltou a voz - NÃO ESTOU CONTENTE COM OS HOMENS. ESTÃO POLITIZADOS; GUERREIAM
ENTRE SI SÓ DEFENDEM INTERESSES PESSOAIS. O TRINÔMIO “ADÃO - EVA - COBRA”, DEU
NISSO AÍ... FAREI CHOVER POR 40 DIAS E 40 NOITES, ATÉ COBRIR A TERRA DE ÁGUA.
ISSO SERÁ CONHECIDO COMO “O DILÚVIO”. VOU MATAR TODO O MUNDO. MAS QUERO UMA
NOVA HUMANIDADE, NASCIDA DE UM HOMEM INTELIGENTE, PRÁTICO E COM OBJETIVOS. VÁ E
CONSTRUA UM BARCO PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA E COLOQUE DENTRO UM CASAL DE CADA SER
VIVO. VOCÊ TERÁ 4 MESES PARA ESTE EMPREENDIMENTO. MEU CONTATO COM VOCÊ SERÁ
DORAVANTE O ARCANJO GABRIEL, QUE COSTUMAM CHAMAR DE “MINISTRO DE DEUS”. “PUFF…”
e a nuvem se foi ...
Absalão
levantou-se lívido. O criador elegera-o gerador da nova Humanidade! Todas as
suas idéias seriam propagadas para o futuro!
Mas, Absalão nada
conhecia de barcos, nem de navegação, porém não discutiria para não perder a
grande oportunidade dada pelo criador. Absalão era um septuagenário e estava
difícil ganhar a vida com o status de
que se achava merecedor. Porém ... 4 meses ... era muito pouco tempo. Era
preciso resolver um problema técnico - construir um barco enorme. Que objetivo!
Absalão provaria que era capaz de salvar a Humanidade com a sapiência dos mais
velhos, usando a energia dos mais jovens!
Absalão rebuscou
a memória. Conhecia um engenheiro naval chamado Neul, não - Noé! Sim, era este
o nome. Noé poderia construir-lhe o barco. Absalão seria o coordenador do EMPREENDIMENTO
e Noé seria o elemento técnico. Tão logo pensou, tão logo já conversava com
Noé.
- Meu caro, disse
Absalão, quero encomendar um barco ... e dos grandes!
- Sim, senhor,
mas qual tipo, para qual carga, para que navegação? ...
- Sim, sim, Noé,
isto são detalhes. É um barco para grande carga e águas pesadas. Quero fazer
uma longa viagem com a família e levarei tudo.
- Está bem,
senhor. Aqui mesmo temos floresta com madeira de densidade 0,8 g/cm3,
com quantidade suficiente. Se a carga é grande, faremos o centro de gravidade
baixo e o centro de empuxo alto, de modo a obter grande estabilidade .... Acho
que com 10 bons carpinteiros, que consigo arranjar, e mais 1 mês de trabalho
duro, estaremos com o barco pronto ...
- Perdão, caro
Noé, não quero interrompê-lo, mas como pode ter certeza desta cadencidade da
madeira? E se os homens são realmente competentes? E se trabalharão com
eficiência?
- Senhor, a
unidade a que me referia chama-se densidade
e os homens são carpinteiros, já meus
velhos conhecidos ...
- Não, não, Noé -
disse Absalão com um sorriso de condescendência - este EMPREENDIMENTO é grande
e a coordenação é minha. Serei como que um Presidente e você será o técnico.
Combinado?
- Combinado,
Senhor Presidente, o barco é seu e quem manda é o senhor, retrucou Noé, dando
de ombros. Levantou-se para cumprimentar Absalão e retirou-se.
Absalão pensou:
puxa não havia pensado nisso! São precisos carpinteiros para cortar as árvores
e construir o barco.
É preciso
selecionara bem estes homens pois o EMPREENDIMENTO não pode fracassar.
Ah! Já me lembro.
Meu auxiliar na cruzada santa de TRÊS-PEDRAS fez ótima seleção de lanceiros.
Roboão é o seu nome. Hoje está selecionando beterrabas para as indústrias
egípcias, mas virá trabalhar comigo, por um salário um pouco maior.
- Mas, Chefe, se
o técnico disse 10 carpinteiros, precisamos no mínimo de 15. O Senhor sabe,
faltas, doenças, férias, “turnover” ...
E para selecionar bem 15 homens temos que explorar um universo de pelo
menos 150 a 200 homens. Levarei algum tempo para isso e precisarei de
auxiliares.
- Confio em você
Roboão. Já fez um bom trabalho para mim e tem grande experiência em pessoal.
Realmente, achei Noé muito simplista. Convide quem você achar melhor para
realizar o recrutamento e a seleção dos homens para a tarefa. Mantenha-me
informado!
- Certo, Chefe.
Obrigado pela confiança. Sairei em campo imediatamente.
Esta noite
Absalão dormiu satisfeito. Após a missão do Senhor, em menos de 24 horas já
tinha o técnico e o especialista em pessoal.
Dormiu embalado
ainda pela algazarra de sua família (20 membros) na festa de inauguração do
lançamento do EMPREENDIMENTO.
O 2º dia
amanheceu tranqüilo e claro.
O Presidente foi
acordado por Roboão, com boas notícias.
- Chefe, já tenho
5 homens anunciando no povoado. É a fase do recrutamento. De acordo com o
mercado, estamos oferecendo 5 dinheiros.
- Mas, Roboão,
minha mulher ganha 9 dinheiros cosendo para fora ...; não será pouco?
- Deixe comigo,
Chefe. No recrutamento da última batalha pagamos 8 dinheiros para valentes
combatentes. Estes são apenas carpinteiros, que não podem ser comparados com a
sua senhora. Temos assim 5 recrutadores e 10 examinadores para a fase de
seleção; menos do que 10% dos candidatos esperados!
- E quanto
ganharão?
- O salário desta
equipe varia de 8 a 12 dinheiros, por serem especialistas. Chefe, um
probleminha a mais. Não quero responsabilidades com o numerário e não sou bom
em contas. O trabalho com o pessoal já é bastante. Não acha melhor termos um
homem para a gerência financeira do EMPREENDIMENTO?
- Bem lembrado
Roboão! Mas não conheço nenhum e deve ser um homem de confiança!
- Chefe, se me
permite, quero lembrar-lhe o Judas, aquele nosso velho Capitão, que se ocupava
dos dinheiros da força de combate.
- Não, não, Roboão.
Este negócio de dinheiro, com o pessoal das armas não dá certo. Pensemos em
outro: deve ser um especialista na coisa.... Você me compreende ...
- Então, Chefe,
podemos fazer uma seleção entre candidatos. Sairei em campo!
O EMPREENDIMENTO
crescia de vento em popa. As equipes de recrutamento e seleção já estavam em
plena operação. As finanças já tinham um responsável.
Mas, onde colocar
este pessoal? Absalão partiu, com seu habitual dinamismo e logo adquiriu uma
grande cabana de madeira, já com divisórias e tapetes, contratou imediatamente
o pessoal de Zeladoria e Segurança, convidando alguns antigos conhecidos das forças
de combate. Iniciou-se assim a operação em grande escala.
- Senhor
Presidente, falou timidamente a graciosa recepcionista, está aqui o Dr. Noé com
alguns desenhos e ...
- Minha filha, já
lhe disse para não me interromper. Diga ao Dr. Noé que falo com ele após o
almoço.
Absalão continuou
a entrevista com o futuro gerente de Material - Jacob, também seu velho
conhecido de carreira, dos tempos de campanha do Sinai.
- Pois é, amigo
Jacob, preciso cercar-me de gente de confiança, para o sucesso do
EMPREENDIMENTO. Material é uma área delicada; não tolerarei desvios de estoque
e má especificação dos itens.
- Certo, Chefe!
Sabe que pode confiar em mim. Nunca sumiu uma flecha ou lança no meu tempo. Mas
o armazenamento de madeira necessita de um almoxarifado adequado e de um bom
almoxarife. Para o controle, necessitarei de alguns arquivos, computador,
prateleira e pessoal de apoio.
- Justo, Jacob.
Encomende as prateleiras na carpintaria do povoado e fale com o Roboão para o
recrutamento do pessoal necessário.
Neste momento
entrou Job, o secretário executivo do Presidente, Jacob afastou-se
discretamente.
- Senhor
Presidente, acaba de chegar um relatório da segurança, indicando certos nomes
que não devem ser contratados. Há suspeitas de que alguns não sejam bem confiáveis.
- Ótimo trabalho
do Gau - jamais faltou a intuição. Precisamos estar alerta!
- Ah! outra
coisa, Sr. Presidente, o Dr. Noé telefonou novamente. Parece aflito para a
aprovação de alguns desenhos.
- Ora, este Noé!
Sempre querendo me confundir com cidades de madeira, centro de fluxos etc. Ele
acha que não posso, sozinho me responsabilizar pela aprovação desses desenhos.
Diga-lhe que nomearei um grupo de trabalho: o GT - Bar, grupo de trabalho do barco,
para dar-me parecer. O rapaz é bom de projeto, mas nada entende de custos ou de
administração por objetivos! Mas teremos tudo nos eixos, tão logo chegue o meu
chefe de administração; vai colocar ordem e método nessa turma. Quero ver
produção!
15 dias se
passaram e o cronograma proposto já estava na mesa do Presidente. Uma Diretoria
das Coisas (DC), uma dos Investimentos (DI), e uma de Barco (DB).
A DB já havia
montado um laboratório especializado para medida de densidade da madeira,
análise de fungos e cupins e já estavam instalados os equipamentos para medir
elasticidade e flexibilidade.
A Administração,
em apenas 15 dias, já havia elaborado as provas de seleção para arquivistas de
desenho naval, provas de seleção para seleção do pessoal de seleção e recrutamento
do pessoal de apoio etc.
Roboão, como
cumprimento ao Chefe, havia mandado comprar uma charrete, último tipo, de 6
rodas e boléia separada, já acompanhada do charreteiro. Naturalmente houve
pequeno atrito com Jacob (Chefe do Material) mas, como eram antigos
companheiros de armas, o incidente foi esquecido e contornado na Auditoria.
Naquela noite
Absalão estava cansado, mas não pôde esquivar-se de receber Noé em sua
residência.
- Sr. Presidente,
desculpe-me interromper o seu descanso, mas o projeto já está pronto e as
pessoas do GT - BAR ainda não foram nomeadas.
- O material já
está especificado, porém o laboratório ainda não emitiu o laudo de aprovação da
madeira e não consegui os carpinteiros para o corte .... Se o Sr. Presidente
pudesse autorizar-me a trazer os carpinteiros conhecidos do povoado ....
- Não se
preocupe, Noé. Falarei amanhã com o DB e apressarei a contratação do pessoal!
Você sabe, apesar de ser Presidente, não posso mudar as normas da organização,
autorizando diretamente seus carpinteiros. Se o fizesses não precisaria delas.
Da chefia vem o exemplo do cumprimento das normas. Não se preocupe que o
EMPREENDIMENTO está nas mãos de profissionais - os melhores! Boa noite Noé ...
Noé afastou-se
sem entender muito bem. Havia sido convidado para construir um barco. Agora
estava às voltas com normas, instruções, exames de seleção .... Balançou a
cabeça - as coisas devem ser complicadas mesmo - e o Presidente é um homem
capaz, se não, não seria Presidente. Partiu otimista para sua cabana. Se o
Presidente disse, é porque tudo vai indo muito bem.
25º dia. Manhã
linda. Job anuncia a chegada do Roboão.
- Entre logo, meu
velho, sente-se. Aceita um leite de cabra?
- Sim, Chefe,
obrigado. Por falar nisso, segundo a lei, mandei distribuir leite de cabra pela
manhã e pela tarde, para todos. Já está até codificado o material, para o
controle pelo computador. Mas para isso foi necessário adquirir 200 cabras, alugar
um pasto e contratar 5 pastores. Jóia, Chefe! Veja só: dá 40 cabras por pastor
e os pastores só ganham 10 dinheiros!
- Você é um bicho
na administração de pessoal, Roboão. Falarei ao seu Diretor para propor sua
promoção na próxima vez. Como vai sua avaliação pessoal?
- Realmente não
sei, Chefe. É confidencial ...
- Darei um jeito
para que seja boa, afinal já temos 500 pessoas no efetivo e todas passaram por
você. E você ainda conseguiu comprimir o quadro, que era de 800 pessoas! Quanto
economizamos em média?
- Nessas 300
pessoas, cerca de 4.000 dinheiros, Chefe! - “respondeu Roboão com um sorriso de
modesta satisfação. Talvez fosse aumentado para 30 dinheiros, pensou.
- Roboão, não
quero incomodá-lo e nem por sombra desfazer do belíssimo trabalho de sua
equipe, mas Noé me disse que ainda não foram contratados os carpinteiros para o
corte ...
- Ora, Chefe, Noé
é um sonhador. Só pensa nos seus benefícios. Já lhe expliquei a complexidade da
contratação. Por exemplo: já aumentamos a oferta para 6 dinheiros, porém todos
os carpinteiros foram reprovados no 1º psicotécnico. Não adianta contratar
pessoal sem aptidão psico-profissional para o corte da madeira. Se não passam
nem neste exame, imagina nos outros. Além disso, o psicotécnico deve ser o
primeiro exame para eliminar logo os agressivos. O Sr. sabe, com toda essa
madeira para cortar, pode haver acidentes muito sérios ....
- Realmente você
tem razão, Roboão. Noé desconhece o que é uma boa organização. Toque como você
achar melhor. Se o contratei é porque tenho total confiança no seu trabalho
....
40º dia.
Finalmente a primeira reunião da Diretoria.
Era o momento
solene das grandes decisões de cúpula do EMPREENDIMENTO. Todos com seu melhor
terno, sentados à mesa de reunião com suas pastas tipo 007.
O Presidente -
satisfeito - relatava que o EMPREENDIMENTO era o orgulho do povoado.
Havia muito
trabalho e emprego para todos.
Aproveitando o
clima de satisfação, o DC informou que havia feito um convênio com a Escola
Técnica de Carpintaria, pois a mão-de-obra necessária estava aquém do treinamento
necessário.
Além disso, havia
criado o Departamento de Recursos Humanos com a missão de retreinar os
carpinteiros para a técnica naval e também treinar em computação as secretárias
e auxiliares da administração. Havia também criado um Departamento de Segurança
e Higiene do Trabalho, por força de lei. O ambulatório já atendia 20 pessoas
por dia.
O DB,
aproveitando uma brecha do DC, ponderou timidamente que faltava papel para
desenho e que a eficiência dos carpinteiros era baixa: havia só um e que cortou
3 árvores, sendo duas bichadas, de acordo com o último relatório do Controle de
Qualidade. Noé, o técnico, estava tentando suprir a falta, desenhando em folhas
de bananeiras e cortando árvores à noite, após o expediente.
Quando o DB
propôs aumentar o salário - de Noé para 15 dinheiros, o DC explodiu, seguido de
perto do DI.
- Estes
tecnocratas paisanos não funcionam e ainda querem aumento! Sr. Presidente, sou
de opinião que devemos aumentar a equipe de recrutamento e apertar as provas de
seleção. Nossa equipe técnica deixa muito a desejar!
- Perdão,
retrucou o DB. O laboratório funciona! Veja como detectou as árvores bichadas.
Acontece que não temos apoio necessário. O Sr. está desviando recursos para a
área de Operação de barco, recrutando timoneiros, taifeiros etc.
- Mas é lógico, -
interveio o Presidente - temos que agir com antecedência no treinamento.
Treinar é investir no futuro!
80º dia. Absalão
passeava nas montanhas.
Estava orgulhoso.
Era Presidente de um EMPREENDIMENTO que já contava com 1.200 pessoas.
As preocupações
de Noé eram infundadas.
Não passava de um
tecnocrata pessimista.
Felizmente já
havia o Diretor Técnico para despachar Noé; menos um aborrecimento.
Subitamente -
“PUFF” - uma nuvem de fumaça.
O MINISTRO DO
SENHOR! murmurou Absalão prostrando-se.
- ABSALÃO, PONHA
GENTE DE MAIS PESO NO TOPO, CASO CONTRÁRIO O EMPREENDIMENTO AFUNDARÁ. “PUFF”.
Absalão correu à
cabana de Noé.
- Noé, Noé, ponha
um convés no alto do mastro. Vou colocar as pessoas mais pesadas em cima.
- Mas Presidente,
isto é impossível ... Sempre o convés é em baixo e o mastro aponta para cima.
Se aumentarmos a massa do topo, o barco vai emborcar.
- Não discuta
alimentação agora comigo Noé!
- O MINISTRO
mandou colocar homens pesados no topo e é isto que vou fazer ... e cumpra as
minhas ordens.
Noé não retrucou.
O Presidente estava nervoso.
Talvez Job
pudesse fazê-lo ver mais claro ...
Noé correu à
Secretaria Geral, mas lá encontrou o Comandante do Operação do Barco, que já
esperava há duas horas. Com ele estavam o Subcomandante nível 3, o Imediato, o
Pré-Imediato, dois Assistentes e três Assessores.
Noé - disse o
Comandante - o seu projeto não anda! Como vou treinar meus homens sem barco?
Vou pedir aprovação do Presidente para adquirir um simulador de barco, caso
contrário não me responsabilizo. O DI diz que minha razão de Operação está
horrível, mas alocou custos só na minha área! Já reparou quantas pessoas de
apoio tem o Departamento de Apoio?
Noé balançou a
cabeça e retirou-se vagarosamente. Realmente, o que ele conseguira? Uma meia
dúzia de desenhos e alguns em folha de bananeira. Isto em 80 dias. Ele havia
prometido que faria o barco em 120 dias ao Presidente! Estava acabrunhado e
sentia-se um incompetente. Mas, o que estaria errado?
O Presidente
entrou furioso, desabafando em Job.
- Veja só! Faltam
apenas 40 dias e a Divisão de Importação diz que há crise de transportes e a
madeira só chegará no prazo médio de 10 dias! O pessoal de PCP, mais o de O
& M junto com CPD já fez tudo para diminuir o caminho crítico de um tal
PERTO - mas estou vendo tudo longe!
- Quero uma
reunião de emergência com os Diretores. Vou despedir o Setor de Carpintaria e
contratar outro.
- Se não fosse o
Roboão com a equipe de recrutamento, não sei o que seria ...
- Mas Presidente,
perguntou Job, faltam 40 dias para que?
- Para o Dilúvio,
meu filho, para o Dilúvio!
Envie o seguinte
E-mail:
From:
absalão@terra.com.br
To:
senhor@ceu-criador.net
SOLICITO
PRORROGAÇÃO DO PRAZO, RESTANDO 40 DIAS. DIFICULDADES INTRANSPONÍVEIS, CRISE
INTERNACIONAL DE MADEIRA. PROSTRAÇÕES. ABSALÃO.
O processamento
monótono do computador deixava Absalão ansioso, mas a resposta veio finalmente.
From:
senhor@ceu-criador.net
To:
absalão@terra.com.br
CONCEDIDO PRAZO
DE MAIS CINCO DIAS IMPRORROGÁVEIS. ELEVAÇÃO DAS ÁGUAS EM ANDAMENTO.
Absalão
desesperou-se e partiu para a reunião. Job pelo telefone interno iniciou a
telefofoca do Dilúvio.
82º dia. Gau
adentra o gabinete do Presidente.
- Chefe, tenho
aqui um relatório de que há desvio de cipós de amarração no almoxarifado. A
listagem do computador não bate com o inventário ...
- Que inferno,
Gau! Coloque sua equipe em campo. Jacob está fora de suspeita por ser meu
antigo companheiro de batalha. Verifique o pessoal da carpintaria.
- Mande um
memorando ao Roboão para aumentar a equipe de segurança.
- Job, ponha o
Roboão na linha ...
- Roboão? Aqui é
o Presidente. Já recrutou os carpinteiros?
- Infelizmente
não passam nos testes psicotécnicos, meu Chefe.
- Já até
afrouxamos essas provas, mas o exame de reconhecimento de tipos genéticos de
cupim reprova todo mundo. É por isso que a madeira do estoque está bichada, conforme
o relatório do Departamento de Material.
- Presidente! -
interrompeu Job - é urgente: há dois pastores na ante-sala dizendo que há crise
de leite nas cabras e não está havendo distribuição aos funcionários por uma
semana. O pasto secou e o suprimento parece que não providenciou capim ....
Qual a sua decisão?
100º dia. Reunião
da Diretoria.
- Sr. Presidente
- falou o DI - dentro de uma semana vencem nossos empréstimos internacionais,
com os povoados vizinhos e o caixa não é suficiente. Nosso EMPREENDIMENTO
economicamente vai muito bem, mas financeiramente estamos à beira de uma crise
de insolvência de caixa. Sugiro uma redução de pessoal!
- Toda vez que se
fala em redução, todos olham para mim - explicou o Comandante de Operações. Sem
meus homens não há operação do barco, que nem sairá do porto. E meu simulador
ainda não foi aprovado!
- Sr. Presidente,
- timidamente tentou o DB - acho que o Comandante tem razão, mas não prometeram
ao MINISTRO que o barco estaria pronto em breve? Mas ... sem material.
- Como posso
fabricar madeira? - gritou o DC - meu Laboratório não acha a madeira local e há
crise de transporte! Os carpinteiros são incompetentes ..., e esse tal de Noé?
Que fez ele até agora? E ganha 10 dinheiros ...!
- Senhores -
falou gravemente o Presidente.
Todos olharam
esperançosos.
- A situação do
EMPREENDIMENTO é razoável, mas temos que tomar uma atitude mais séria quanto ao
projeto do barco ...
- Presidente, não
quero interrompê-lo, mas em nossos arquivos não constam os exames de admissão
de Noé e nem sabemos se ele é mesmo Engenheiro Naval ...
- Sim, a culpa é
minha, falou o Presidente, mas quando contratei Noé ainda não existiam as
normas do EMPREENDIMENTO.
- Tudo era muito
improvisado naqueles dias. Sr. Presidente, e a culpa não pode ser somente
aceita por V.Ex.a., acrescentou a DI ...
- Esse Noé é um oportunista
sem escrúpulos, querendo se fazer passar por Engenheiro Naval sem ter
freqüentado nenhum curso regular ...
- Ele é um bom
homem - concedeu o Presidente.
- Mas está
desviado de função, Sr. Presidente ... - redargüiu o Comandante de Operações.
- Não podemos
permitir que o mau exemplo prolifere! Que vou dizer ao meu pessoal? Como vou
manter o moral da equipe, permitindo que eles pilotem um barco construído por
um arrivista qualquer, que nem Engenheiro é? Acrescentou o Comandante.
- Não há outra solução,
Sr. Presidente ...
Todos se
entreolharam. Alguns começaram a rabiscar flechas nos blocos de anotações.
Absalão calado. Por fim decidiu:
- Noé está
despedido!
E virando-se para
Roboão:
- Providencie a
baixa em sua Carteira de Trabalho ...
- Mas, Chefe, nem
Carteira ele tem ....
- É isso! Um
desorganizado total! Cada vez mais me convenço do erro de tê-lo convidado!
Notifique-o então que ele está sendo despedido “No interesse do
EMPREENDIMENTO”...
Noé realmente
ficou furioso com a notificação. Nem exigiu a fração do 13º salário que lhe
cabia. Estava disposto a sair daquela terra e o caminho mais fácil era pelo
rio. Partiu para a floresta e reuniu 5 companheiros.
- Amigos, vamos
cortar estas árvores bichadas mesmo, construir um barco e sair daqui!
- Mas Noé, nem
somos carpinteiros e nem sabemos fazer barcos ...
- Não importa. Ensinarei
a cortar a madeira e já tenho os desenhos. Faremos uma equipe motivada com o
objetivo de construir um barco para uma vida melhor em outras terras! Levaremos
uns bichos à bordo para comer na viagem. Só falta meter mão à obra.
A madeira começou
a ser cortada. Lascas por todo lado. As partes mais bichadas eram isoladas e
jogadas de lado. Mosquitos voavam ao tombar das árvores!
Em poucos dias, o
caso do barco já tomava forma.
125º dia. O
Presidente acordou preocupado.
A madeira tinha
chegado, mas só havia 3 carpinteiros no Setor de Carpintaria. Sua charrete
tomou o caminho mais rápido para o escritório, para evitar o mau tempo. Nuvens
pesadas cobriam os céus.
Absalão foi
direto à secretaria, mas Job só chegava às 10 hs.
Absalão correu
para o CPD.
- O que há aqui?
Não começou o expediente?
- Quem é você?
- Sou uma
digitadora, senhor. Há dias não há ninguém. Dizem que pelo Plano de
Classificação de Cargos e Salários e pela política de encarreramento, não fica
ninguém ...
Absalão voltou ao
escritório. No caminho encontrou com Gau, que lhe disse estar preocupado por
haver um zum-zum acerca de um tal de Pluvio que poderia ser um terrorista, mas
que sua equipe ...
Absalão ficou
branco e correu ao computador.
- Job, rápido, um
E-mail!
From:
absalão@terra.com.br
To:
senhor@ceu-criador.net
DIFICULDADES
INSUPERÁVEIS COM O PROJETISTA. ATRASARAM O EMPREENDIMENTO. SOLICITO PRORROGAÇÃO
DO PRAZO.
A resposta foi
imediata.
From:
senhor@ceu-criador.net
To:
absalão@terra.com.br
PRORROGAÇÃO
NEGADA.
E começa a chover
...
Absalão correu
para fora, seguido de Jacob.
A chuva era
forte, mas Jacob gritou:
- Chefe, há um
barco descendo o rio. Veja na proa ... está escrito ... está ...
ARCA DE NOÉ!
OBSERVAÇÃO: SORRIA, DISCRETAMENTE, SE VOCÊ VESTIU A CARAPUÇA DURANTE A
LEITURA.
(Baseado em artigo do
Overall Corporation Management and Business)
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
PLANOS DE EDUCAÇÃO: O "fazer acontecer"!
Definição
de recursos e participação social são desafios para
Planos
de educação, advertem especialistas em campinas
A maior participação social e a definição de recursos, nos orçamentos públicos e
nos termos da esperada Lei de Responsabilidade Educacional, são alguns dos
desafios para que sejam efetivamente implementados os Planos Nacional, Estaduais
e Municipais de Educação. A advertência foi feita na manhã desta quarta-feira,
11 de novembro, por especialistas que participaram de evento da programação da
6ª Semana da Educação de Campinas.
A
6ª Semana da Educação de Campinas é uma iniciativa da Fundação FEAC, no âmbito
do Compromisso Campinas pela Educação (CCE). Até o dia 13 de novembro,
sexta-feira, serão 15 eventos, para diferentes públicos, em diversos espaços, em
torno da bandeira Valorização da Escola. Todos os eventos contam com intérprete
de Libras.
Lei
de Responsabilidade Educacional –
O evento “Planos de Educação: o fazer acontecer” foi mediado por Ismael Bravo,
membro do Comitê Deliberativo do Observatório da Educação do CCE, e teve
participação de Maria Helena Guimarães de Castro (diretora executiva da Fundação
Seade e ex-secretária estadual de Educação de São Paulo), Francisco Carbonari
(presidente do Conselho Estadual de Educação) e do professor Antônio Sertório
(coordenador do Fórum Municipal de Educação de Campinas).
O próprio Ismael Bravo começou o evento destacando que a execução do Plano
Nacional de Educação (PNE) já ficou comprometida com a não-aprovação, no prazo
previsto, da Lei de Responsabilidade Educacional. A Lei deveria ser aprovada até
junho de 2015, de acordo com a Estratégia 11 da Meta 20 do PNE. A Meta 20 trata
justamente do Financiamento da Educação. A Estratégia 20.11 estabelece que a Lei
de Responsabilidade Educacional é o instrumento para assegurar “padrão de
qualidade na educação básica, em cada sistema e rede de ensino, aferida pelo
processo de metas de qualidade aferidas por institutos oficiais de avaliação
educacionais”.
Os especialistas reunidos no evento da 6ª Semana da Educação de Campinas também
lembraram que falta definir o Custo Aluno-Qualidade (CAQ) e o Custo
Aluno-Qualidade inicial (CAQi). Pelo PNE, o CAQ deve ser definido até junho de
2017, sendo continuamente ajustado, com base em metodologia formulada pelo
Ministério da Educação e acompanhado pelo Fórum Nacional de Educação, Conselho
Nacional de Educação e Comissões de Educação da Câmara e Senado
Federal.
Os participantes do debate foram unânimes em afirmar que a crise econômica terá
impactos diretos na diminuição de recursos para a Educação. “Mas isso não pode
ser desculpa para que sejam cumpridas algumas metas do PNE, que tratam de
direitos de acesso à Educação já previstos na Constituição Federal de 1988 e na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação", observou Maria Helena Guimarães de
Castro. Ela se mostrou otimista em relação à implementação da meta de
universalização até 2016 da Educação Infantil na pré-escola para alunos de 4 e 5
anos.
Entretanto,
Maria Helena considera um grande desafio a ampliação do acesso e melhoria da
qualidade no Ensino Fundamental e sobretudo no Ensino Médio, que na sua opinião
foi muito afetado pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). “O Ensino Médio
não pode ser reduzido a um treinamento para o ENEM”, destacou, lembrando que, no
último ENEM, dos mais de 7 milhões de inscritos, pouco mais de 1 milhão eram
concluintes do Ensino Médio.
Ela lamentou que injunções políticas estejam interferindo na execução do PNE. A
diretora executiva da Fundação Seade lembrou que desde o início da discussão
sobre o PNE “já tivemos sete ministros da Educação”. Já são cinco ministros,
desde a entrada em vigor do Plano Nacional de Educação, em junho de 2014.
Plano
Estadual de Educação –
O presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, Francisco Carbonari,
também evidenciou os desafios na área de recursos financeiros, para a
implementação dos planos educacionais. Ele notou que o projeto do Plano Estadual
de Educação de São Paulo ainda está em discussão na Assembleia Legislativa,
podendo ainda ser votado em 2015, mas sem a certeza de isso ocorra.
Carbonari
foi enfático em ressaltar que “fazer um plano apenas por fazer não adianta, é
preciso que o plano seja efetivamente uma política de Estado e que envolva toda
a sociedade na sua execução”. Ele lembrou que a sociedade brasileira tem um
histórico negativo em relação à elaboração de planos e especialmente em termos
de sua efetivação.
Outro
desafio muito relevante para a execução dos planos educacionais, sublinhou o
presidente do Conselho Estadual de Educação, é a definição da carreira dos
professores, envolvendo a formação e melhoria salarial. “Sem professores
motivados e comprometidos não temos a execução dos planos, que acontece na
ponta, na sala de aula”, acrescentou.
Plano
Municipal de Educação
- O coordenador do Fórum Municipal de Educação de Campinas, Antônio Sertório,
comentou o processo de elaboração e aprovação do Plano Municipal de Educação,
“que aconteceu em um prazo muito curto”. Ele reconheceu que “poderia ser maior a
participação social” nesse processo. “Mas conseguimos de alguma forma cumprir
todas as etapas, incluindo a realização de cinco pré-conferências e de uma
conferência municipal de Educação”, recordou. Sertório informou que o Fórum
Municipal deliberou recentemente que uma de suas prioridades para 2016 será a
ampla divulgação das 22 metas do Plano Municipal de Educação de Campinas.
Oficina
Arte e Corpo na Educação –
Com todas as vagas preenchidas, a oficina voltada a educadores realizada na
tarde do dia 10 de novembro na Fundação FEAC foi ministrada por Márcia
Strazzacappa. Com atividades voltadas à sensibilização, a especialista em arte,
dança e educação reuniu as três frentes para trabalhar a valorização da escola
por intermédio da expressão corporal. Já na recepção, os participantes foram
convidados a se apresentarem com movimentos com os quais se identificavam. “A
ideia foi descontrair, integrar as pessoas e ainda mostrar de maneira
divertida que até as pessoas que têm nomes iguais, possuem suas
individualidades”, afirmou a oficineira.
Primeira
Infância
- O encontro “Brincar na Primeira Infância: ensina, aproxima e encanta”,
ocorrido na tarde de 10 de novembro, no NAED Leste, foi conduzido pela educadora
Suzana Montauriol que encantou os presentes com brincadeiras, histórias e
música. O evento também contou com a participação da coordenadora pedagógica de Educação Infantil da
Secretaria Municipal de Educação, Eliana Aparecida Pires da
Costa.
Durante
o encontro, as palestrantes falaram da importância do brincar para as crianças.
“Existe uma crença que é mais eficaz ensinar nossas crianças do modo que
aprendemos, mas temos que saber que o estudar e o brincar não se confrontam. A
criança tem que brincar e a temos que associar a educação à arte”, falou Suzana.
Para
Eliana, quem trabalha com a educação infantil necessita de diálogo, de arte e do
brincar. “Temos que nos mobilizar para a defesa de nossas crianças e buscar o
brincar no cotidiano de nossas escolas”, resumiu a coordenadora. O
encontro ainda contou com os depoimentos de representantes das instituições de
educação infantil, conveniadas à Fundação FEAC, Casa da Criança de Sousas e Casa
da Criança Madre Anastácia.
Tião
Rocha na noite de 10 de novembro
– A escola não está cumprindo atualmente a função social a que se destina e
necessita uma ampla reformulação, defendeu na noite de 10 de novembro, no Salão
Vermelho da Prefeitura Municipal de Campinas, o antropólogo e educador popular
Tião Rocha, em mais um evento da 6ª Semana da Educação de Campinas. Tião Rocha
relatou a trajetória da experiência que levou à “educação debaixo de um pé de
manga”, inicialmente no município de Curvelo, em Minas Gerais. Hoje a pedagogia
desenvolvida a partir daí está presente em dezenas de municípios, cinco estados
e três países.
Tião
Rocha destacou alguns princípios dessa nova pedagogia, que considera a educação
transcendendo a escolarização. “O bairro todo, a cidade toda, devem se
responsabilizar pela educação das crianças”, comentou. A realização de rodas de
conversa, o conceito de que “todos têm os seus saberes” e a valorização da
diversidade cultural são algumas das características dessa nova pedagogia, disse
Tião Rocha, que é fundador e diretor do Centro Popular de Cultura e
Desenvolvimento (CPCD), de Belo Horizonte (MG) e do Banco de Êxitos S/A.
Programação
de 12 de novembro
- No
dia 12 de novembro, quinta-feira, às 9h, o auditório da Fundação FEAC sedia a
mesa de debates “Desafios e perspectivas para a construção da Base Nacional
Comum Curricular”, como parte da programação da 6ª Semana da Educação de
Campinas.
O evento sobre a Base Nacional Comum Curricular terá a participação de Maridalva
Bertacini, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME);
Ricardo Falzetta, gerente de conteúdo do Movimento Todos Pela Educação; e de
Luis Carlos de Menezes, assessor do Ministério da Educação na proposição da Base
Nacional Comum Curricular. A mediação será da professora Dra. Maria Inês Fini,
coordenadora do Comitê Deliberativo do Observatório da Educação. O evento é
aberto ao público e gratuito, com preenchimento de vagas por ordem de
chegada.
Às 14h, o auditório da FEAC recebe a oficina de psicodrama “A importância do
papel do professor na vida do aluno”, com Luiz Contro. Ele é psicólogo,
psicodramatista e doutor em Saúde Coletiva pela Unicamp, professor na Faculdade
São Leopoldo Mandic.
Também
às 14h do dia 12 de novembro, acontece o evento “Diálogos na escola”, na Escola
Estadual Artur Segurado (Avenida Brasil, 2080, Jardim Brasil – Campinas/SP), com
Adriana Ramos, que é professora de psicologia e da aprendizagem do Instituto de
Biociências da UNESP-Rio Claro/SP. Os dois eventos à tarde são gratuitos e
abertos ao público, com vagas preenchidas por ordem de chegada.
Às
19h, o Vert Eventos (rua Rei Salomão, 231, Jardim Conceição, Distrito de Sousas
– Campinas/SP) vai sediar a cerimônia de premiação da sexta edição do Concurso
Cultural de Redação “Minha Família na Escola”, uma iniciativa da Fundação FEAC,
no âmbito do Compromisso Campinas pela Educação.
O evento será para convidados e terá a contadora de histórias e escritora Kiara
Terra como mestre de cerimônia. Na oportunidade, será lançada a coletânea com as
18 redações premiadas, ilustrada pelo artista plástico Rogério Pedro. Os
estudantes autores darão os seus autógrafos aos convidados
presentes.
Patrocinadores
e apoiadores - Os patrocinadores da 6ª Semana da Educação de Campinas são
Grupo DPaschoal, Empresas do Grupo Graber e Shopping Center Iguatemi. A Semana
tem o apoio da Prefeitura Municipal de Campinas, Secretaria da Educação do
Governo do Estado de São Paulo, Vitória Hotel Concept Campinas, Fundação Educar
DPaschoal, Sesi Campinas e movimento nacional Todos Pela Educação.
São parceiros divulgadores da 6ª Semana da Educação de Campinas: Clear Channel,
Educativa FM, EPTV Campinas, Grupo Bandeirantes de Comunicação, Grupo RAC,
Portal Campinas.com.br, Shopping Iguatemi Campinas, Rádio Brasil Campinas, TV
Câmara Campinas e TVB Record. Estes veículos gentilmente estão exibindo e
divulgando as peças da campanha publicitária que é composta por vídeo, spot de
rádio, cartazes, folders, panfletos, outdoors, anúncios de jornal/revista e
banners, além de mídias para ambientes online.
Compromisso
Campinas pela Educação - O
Compromisso Campinas pela Educação foi lançado em 2007, sob liderança da
Fundação FEAC, com o propósito de mobilizar a sociedade civil a fim de chamar a
atenção para a causa e o tema Educação, evidenciando dados, promovendo estudos,
discussões e debates acerca da qualificação da educação, especialmente na cidade
de Campinas (SP).
Mais
informações: www.semanadaeducacao.org.br,
(19)3794.3512/3515 ou compromissocampinas@feac.org.br
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