Elementos essenciais para serem considerados pelo gestor da escola contemporânea, sem os quais terá muita dificuldade na assertiva de suas ações. Mais detalhes, entre em contato. Grande abraço
Espaço para quem acredita que a solução da educação no Brasil esta na raça do nosso Povo.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Gestão Escolar
Elementos essenciais para serem considerados pelo gestor da escola contemporânea, sem os quais terá muita dificuldade na assertiva de suas ações. Mais detalhes, entre em contato. Grande abraço
Plano Municipal de Educação: Elaboração
Representar a explicitação e o consenso construído em torno de uma política municipal de educação para os próximos dez anos de forma ativa e participativa
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Refazer a educação a partir das necessidades do aluno - Ismael Bravo*
Parece óbvio mas não é...
Existimos enquanto profissionais da educação por que na escola tem aluno, caso
contrário, não existiríamos. Portanto,
pensar a organização da educação é imergir no cotidiano escolar.
O que ocorre hoje é que inúmeros
personagens acadêmicos, midiáticos e os tidos gurus da educação propõem soluções
idealizadas para outra época sobre a égide de outros fundamentos que não os atuais
nas escolas, portanto, sem sustentação. Essa visão é o que permeia pelas
Secretarias da Educação e no Ministério da Educação, em que esses personagens influenciam
a estrutura organizacional das escolas no país.
Enquanto a lógica da política
pública da educação deva ser estabelecida a partir das necessidades
educacionais da sociedade que a demanda, só será efetivada no ato de ensinar na
sala de aula por meio da relação professor-aluno. Portanto, é na estrutura
organizacional escolar que encontramos alguns dos atores mais importantes do
processo educacional: alunos, profissionais da educação e pais-responsáveis, ou
seja, a Sociedade e a Escola. No encontro desses atores nos dias de hoje,
observa-se um destoar de interesse entre eles, que a organização escola sente
dificuldades em equacionar.
A sociedade, representada pelos
pais e/ou responsáveis dos alunos, busca acesso pleno a educação em todos os
níveis e modalidades e com qualidade intangível, pois não têm clareza do que
espera receber, cabendo a escola definir a qualidade da educação a partir do
entendimento de que sociedade é essa contada por ela e não pelos muitos achismos
encontrados hoje.
Obter o perfil socioeconômico da
família do aluno é fundamental, ao início de todo ano letivo e de preferência
no ato da matrícula ou rematrícula, cujas informações contribuem para as várias
ferramentas do dia a dia da escola: Projeto Pedagógico (Plano de Ensino e de
Aula), Plano de Gestão e Regimento Interno. É de bom senso aproveitar o momento
para colher detalhes fisiológicos dos alunos e se houver condutas específicas como
está o acompanhamento, além do cotidiano da sua vida de cidadão.
Ao entrar nos meandros da escola
encontramos uma organização que passa a existir quando os órgãos vivos que a
compõem entram em cena, os profissionais da educação, aqui representados pelos
colaboradores docentes e não-docentes, que fazem as atividades meio e fim
acontecer. Estes têm que estar preparados para desvelar e implantar a forma de efetivar
o processo educacional que responda a demanda e exigências da sociedade em que
estão inseridos, identificadas no estabelecer do seu perfil.
Esse forma de gerir pode
significar para muitos, algo já realizado e resolvido no dia a dia da escola e
até abandono de fazer uso do perfil por não sentir significância. Ledo
engano... A partir das constatações de que sociedade é essa, a escola tem em
mãos quais as habilidades e competências que os profissionais de educação
precisam para desempenhar suas funções, que venha a colocar em prática o nível
de qualidade que está na expectativa da coletividade atendida.
Então, qual a formação necessária
para esses profissionais?
Para o profissional não-docente é
preciso um plano de carreira que foque as necessidades dos processos
educacionais, o perfil deverá ser evidenciado no ato de sua contratação, ficando
claro que profissional a escola precisa. Subindo na escala hierárquica até o
grupo gestor ou equipe gestora, vê-se que invariavelmente deixaram a docência
para assumir a promoção da nova função, ainda sem preparo para visão de que a
Organização Escola não é uma grande sala de aula, e que dependerá de
conhecimento de outras ciências, pois a pedagogia não dá conta de explicar o
que não se trata do processo de ensino-aprendizado. Entretanto o preparo do
profissional gestor chega de forma generalista sem contextualizar a realidade e
as adversidade da escola.
O beber na fonte de outras
ciências para entender os processos no dia a dia na escola, como forma de
potencializar as habilidades e competências dos profissionais ali presentes, é
fundamental, pois aponta o que deve ser buscado em suas formações. Vamos lá:
administração, contábeis, gestão de pessoas, economia, geografia, demografia,
sociologia, antropologia... só algumas para dar conta dos processos e atividade
meio que se apresentam hoje. Ficando estabelecido os conhecimentos que devem ser
exigidos nos cursos de extensão, aperfeiçoamento e nas pós lato e stricto
senso.
Passando ao profissional docente,
o agente da efetivação da política pública e responsável pelo
ensino-aprendizado, vamos nos deparar com uma situação problemática e não
equacionada nas formações de licenciados no Brasil. As Instituições Ensino
Superior na formação de professores não estão os habilitando para o perfil de egresso
que dê conta das necessidades educacionais da educação básica, neste caso, haja
vista que não é de praxe realizar pesquisar junto aos gestores das Secretarias
de Educação, para identificar as habilidades e competências necessárias ao
desempenho da atividade docente.
Da mesmo forma que a educação
carece de um currículo para educação básica, a formação dos docentes passa por
essa mesma situação. O reformular a formação do docente que dê conta das
diversidades impostas pelo modo como a sociedade vem se delineando, tem
mostrado que além das ciências apontadas, outras que avançaram no entendimento
fisiológico do ser humano devem ser evidenciadas, como a neurociência no
cognitivo e a psiquiatria...
Há de se considerar conceitos
científicos atualizados na formação do professor que o permita conhecer melhor
a criança e ao adolescente. Saber que apesar dos seus pouco anos de vida a
criança mesmo analfabeta funcional não o é tecnologicamente, pois já nascem
chipadas. E o que dizer do aluno adulto com o conhecimento já adquirido pela
vida? Só a Andragogia pode apontar os cuidados metodológicos e diferenciados
que a modalidade requer.
O perfil do profissional docente,
extraído a partir da miscigenação social que fundiu e funde a nossa sociedade dentro
desse amalgama plural que vamos buscar a forma de habilita-lo no trabalhar com
indivíduos díspares em uma mesma sala de aula. Situação já vivenciada pelo professor
da escola rural típica, com uma só sala de aula multisseriada que dava conta da
diversidade, mas que se perdeu com o passar dos anos ao pensar a educação para
educando tipo ideal.
Pois bem, pensar que na forma
como estão estruturados o Ministério da Educação e as Secretarias de Educação e
que esses possam fazer a transformação que venha de encontro às mudanças sociais
sentidas pelas escolas no estabelecer do perfil, está distante de acontecer sem
que passe pela reformulação da academia, pois sua forma de atuar é o reflexo e
ressonância em círculo vicioso dentro dessas estruturas.
Os idealizadores da estrutura
atual, são oriundos de um meio com autonomia e distante da realidade da
sociedade, postam como formadores de pensadores e apresentam seus cursos de licenciatura
e pós para docência generalista, e que de modo invariável estão a ocupar os
cargos de comando no Ministério da Educação e nas Secretárias de Educação.
Isso tudo é, no mínimo, destina
os agentes da política pública educacional ao infortúnio, vivendo do modelo
utilizado para educação de programas de governo, desvinculado de um Plano de
Estado, que ora tem e pois não se sabe se terá, aparentando por meio de maciça
publicidade à sociedade um certo volume de recursos. Mal sabem que não será
para todos.
Por fim, fica a disposição de que
não se pode macular e ofuscar objetivo de vidas que não são nossos, segregando
e estigmatizando o futuro de muitos, hoje aluno amanhã adulto desesperançado.
(*) É Doutor em Educação, professor, pesquisador,
assessor e consultor em políticas de educação e sistemas educativos.
www.ismaelbravo.com.br
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terça-feira, 9 de abril de 2013
EDUCAÇÃO OFUSCADA E SEM IDEÁRIO
Fonte: Ismael Bravo*
O quanto importa a composição do ideário educacional? E, se importante,
como defini-lo? Devemos agregar a essa linha de pensamento, que os princípios
dos ideários, impostos na formação ideológica acadêmica da educação, caíram por
terra com as mudanças ocorridas nos blocos defensores de doutrina que não mais dão
conta de incorporar todo o desenvolvimento e evolução alcançados pela sociedade
e disponível em fácil acesso.
Todas as ideias até então tidas como de solução e empunhada como
bandeira de mudança romperam-se e vive o sentimento de que uma massa enorme de profissionais
da educação ficou sem base de fundamentação para essa realidade. Frustrados
pela forma como seus sonhos foram perdidos e muito mais, vendidos a que preço e
por atores até então endeusados que hoje se desvelam como da pior espécie e subjugados
ao mundo do crime, mas ainda envoltos da máscara social.
Ao utilizar da ideologia do tudo pelo social, formou-se um instrumento
de dominação que age por meio do convencimento e de forma prescritiva,
alienando a consciência da sociedade que mais precisa de discernimento para
exigir níveis melhores de qualidade dos aparelhos sociais, aqui em especial a educação.
Com isso, aqueles educadores que em seus ideários tinham como meta ensinar
incondicionalmente para mudar a educação brasileira, ficaram no meio do caminho,
no mundo das ideias e dos discursos inflamados objetivados pela falsa
consciência de uma realidade que não aflorou. Esses, ficaram amarrados pelos
aspectos da dominação, à medida que o conjunto das razões ideológicas dominante
foram usadas de modo instigante.
A causa da inércia dos nossos pensadores está na forma como foram
cooptados. Esses são atuantes em todos os níveis de hierarquia de governo ou
como membro de colegiados, que não têm seus objetivos efetivados. Essa, é uma
das formas encontradas pelo sistema de criar um zona de conforto para quem
sempre os defendeu.
Essa relação de dominação nada tem a ver com a ideologia discutida nas bancas
acadêmicas e sim em acomodação por meio do pseudo envolvimento, mas que compõem
curriculum e avalizam a espoliação da sociedade. Pegando como exemplo o caso da
educação, que sofre verdadeiro bombardeio midiático para a adoção de
infraestrutura e projetos educacionais, antes de entender como funciona já tem
um novo no ar.
Onde está essa massa crítica, os pensadores da realidade nacional com
discernimento para separar o que é bom e nefasto para educação? Estão
envolvidos pelas facilidades e deslumbre de que esses míseros recursos
disponibilizados para seus trabalhos de pesquisa já é mais do que suficiente
para dar conta da questões educacionais.
Alguns dos profissionais da educação assistem tudo de camarote, se
isentando de não fazer parte dessa farra, ficando em cima do muro ou ainda se
aquietando em seus fóruns e eventos diversos, enquanto se esquecem do tamanho
da conta que a sociedade terá de pagar, sem que as políticas públicas
educacionais sejam efetivas.
Políticas estas que estão longe de ser fruto do efetivar do senso comum.
Com base em uma ideologia neutra em seu conjunto de ideias, pensamentos e
visões de mundo do indivíduo e do seu coletivo, tendo como sentido a orientação
das ações sociais, em especial, as políticas públicas para a educação.
O querer ideológico educacional brasileiro passa primeiro pela forma de
governar e gestar as questões da educação, desde o infantil até a pós-graduação,
que sem sombra de dúvidas pressupõe gestar o governo por plano de estado em
detrimento de programas de governo cheios de ralos.
O caminho é a inversão de conduta, pondo em segundo plano as ideologias
partidárias para buscar o ideário das necessidades do povo. Sem o qual, a
sociedade corre o risco de morte, passando a resolver suas necessidade na base
da força, uma convulsão social. Algo já evidente nos grandes aglomerados
humanos do país, onde a falta efetiva da presença do estado, com suas políticas,
faz com que a sociedade viva em conflito, matando mais que guerras pelo mundo
afora.
Na sociedade de não letrados e sem um ideal de educação, a busca de um
sonho coletivo de futuro e de nação não se realizará. A cidadania só é plena
quando todos têm acesso aos bens sociais de qualidade, e a educação é o motriz
dessa transformação.
(*) Doutor em Educação, professor, pesquisador,
assessor e consultor em políticas de educação e sistemas educativos.
http://ismaelbravobrasil.blogspot.com.br/ www.ismaelbravo.com.br
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terça-feira, 12 de março de 2013
EDUCAÇÃO QUEIMA ETAPAS E PÕE EM RISCO O FUTURO DO BRASIL
Fonte: Ismael Bravo*
Os caminhos a serem trilhados na
organização da educação brasileira deveriam ter sido solidificados seguindo os
princípios apontados pelos pioneiros da educação no Manifesto dos Educadores de
1932 e 1959, assim teríamos em que nos basear hoje.
Nas décadas posteriores aos manifestos
as atenções estavam voltadas à busca de liberdade que ao ser conquistada estava
sem os fundamentos educacionais necessários à nova realidade social a ser
vivenciada pelo povo brasileiro. O reflexo é sentido nos dias atuais com a
formação de gerações de profissionais de educação que buscam uma ideologia para
sobreviverem consubstanciados em uma fundamentação teórica que não dá conta de
responder à realidade atual da sociedade com relação à educação.
Percebe-se a formação de
professores que não se engajam na luta para efetivação do ideal de educação que
dê conta das transformações sociais. Faltou e falta a esses profissionais o
real da diversidade social e da miscigenação que fundiu a nossa sociedade.
Para corroborar, a estrutura
acadêmica para formação de professores passou por turbulência tão grande que sente-se
hoje a sua repercussão, desde a falta de entendimento por parte das
representações de classe, que não têm claro a formação ideal, até a
desestruturação dos Cursos de Pedagogia, antes como Normal Superior e posteriormente
retomando a nomenclatura original, somente com a habilidade de magistério.
Com isso perdeu-se todo elã no
processo de construção histórica à medida que as bases de fundamento também
mudaram, ao se estabelecer como princípio a aderência das habilidade e
competência dos professores formadores para atuarem nos cursos de pedagogia. O procedimento
de verificação nas avaliações dos cursos pelo MEC/INEP, afastou da formação
inicial professores oriundos das outras ciências necessárias ao dia a dia da
educação, como: administração, contabilidade, economia, geografia, demografia,
sociologia, direito, psicologia, andragogia, entre inúmeras outras.
O que temos são algumas gerações
formadas, fruto da queima de etapas, que provocou a segmentação em seus
processos de formação, sem os fundamentos necessários para a tomada de decisão
e até para o encarreramento dentro do universo educacional, falta-lhes o
básico.
Existem tentativas de corrigir
esse processo com foco em resultados imediatistas aos montes, haja vista a
quantidade de programas governamentais, tanto federal como estaduais, que a
princípio parecem ser a solução, mas que não dão conta da diversidade existente
no país. Como exercício é só dividir o volume que está sendo destinado pelo
número de escolas nessa extensão territorial e ter a triste certeza de que
muitos não vão receber nada.
Cabe aqui a busca por um Novo
Manifesto que venha de encontra ao equacionamento e um novo direcionamento
estrutural da educação no Brasil, transformando a educação em setor supra
político, em que interesses partidários e de promoção de governo fiquem de
fora.
Só para citar como exemplo
estamos há três anos sem um Plano Nacional de Educação e os indicativos do CONAE
2010 não foram incorporados, embora o novo Fórum Nacional de Educação já inicia
os preparativos do CONAE 2014, isso ajudará à quem? À educação, pode-se
garantir que não. Está muito mais para aquietar os nervosos de plantão,
colocando-os nessas comissões que não estão a levar a nada, do que discutir a
estrutura da educação e sua transformação para atender a sociedade atual.
Isso é tão verdade que haja visto
o descaso com o financiamento da educação é tamanho, quando se debatem detalhes
sobre a disposição de recursos advindos de fontes poluentes, cujo destino será nas
mãos dos governantes para que façam reverência com dinheiro dos alunos, ao
invés de direcioná-lo direto para a escola. Prove que não é assim!
(*) Doutor em Educação,
professor, pesquisador, assessor e consultor em políticas de educação e
sistemas educativos.
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sábado, 2 de fevereiro de 2013
QUANTO DE LETIVO SERÁ O ANO ESCOLAR?
Fonte: Ismael Bravo*
Nesse momento em que muitos estão
voltando de férias, alunos, profissionais da educação, pais e responsáveis, já
vemos a correria atrás dos materiais dos filhos, outros em busca de matrícula,
a imprensa a divulgar informações sobre esse momento e por aí a fora. Porém, deveria
incomodar e ficar latente saber se as unidades escolares já estão planejadas e
preparadas para o início letivo deste ano.
Duas linhas tênues de raciocínio
podem ser trilhadas, a dos recursos e a pedagógica, mas que interdependem para
o sucesso objetivado para a escola, o de ensino e aprendizado. Poderíamos estar
aqui a desvelar essa interação e discutir conceitos, um prato cheio para
desfile das teses, que fica para os grandes eventos educacionais.
Acontece que o ponto central dessa
temática está focado na efetividade de tempo que o educador estará com o aluno
tratando da sua formação ao longo do ano letivo. Fala-se em duzentos dias, mas
quanto desses destinados ao ensino aprendizado?
Em tempos de muita água e de
instabilidade climática nesse nosso verão temos uma enxurrada de obrigações
impostas à escola, de diversas ordens, uma verdadeira panaceia de assuntos e
rotinas burocráticas impostas por legislações que nem com o tempo integral as unidades dão conta de atender os objetivos
para que foram criadas e tão pouco os profissionais da educação preparados para
tal.
Já é de longe a necessidade de
que se estabeleçam em nosso país clareza no papel dos poderes constituídos de
modo que cada um em sua esfera de competência cumpra o que determina a carta
magna.
Então vejamos, o congresso por
ter sua comissão de educação, alguns congressistas se acham no direito de criar leis ao bel prazer,
muito mais eleitoreiras, até para poderem melhorar seus ranques de atuação,
fazendo disso palanque, ao invés se preocuparem em fiscalizar o executivo na
efetivação daquilo apregoado na constituição do que deva ser a educação dos
brasileiros.
As três esferas do legislativo
representadas pelos congressistas, deputados estaduais e vereadores, devem
fiscalizar o cumprimento das Constituições Federal e Estadual e a Lei Orgânica
dos Municípios. Então, é de bom senso e respeito ao curto tempo para educar que
parem de ficar criando datas de comemorações, em que temos dias e semanas para
tudo e todos os gostos, sem contar ainda aquelas criadas pelas Secretarias de
Educação e pela própria unidade escolar.
Todo esse discorrer é fato.
Portanto, cabe aqui um manifesto a esse estado de coisa em pró do ano-letivo
com foco no aproveitamento do tempo com o aluno, transformando o Projeto
Político Pedagógico Escolar em Plano de Ensino e de Aula, que leve em
consideração o processo de ensino que evidencie a diversidade e a criatividade,
de modo que não tolhe a espontaneidade e crie pré-conceitos inibidores ao
desenvolvimento do aluno. O crescimento na melhoria da educação agradece.
Fica aqui a sugestão aos
profissionais da educação de, no trato do ensino aprendizado, utilize toda
disposição metodológica possível, mesmo que diversificada em uma mesma sala de
aula, indo de encontro à individualidade do aluno. Coloque em constante cheque
a didática, entendendo que cada aula poderia ser a ultima a ser realizada e que
o sucesso do aluno é o do profissional também, é preciso mudar, pois quando
percebemos a mudança mudou.
É premente quebrar as amarras
pedagógicas e estruturais da educação em prol de evidenciar o sucesso no
alcance dos objetivos, utilizando o que tem de mais rico em nossas crianças, a
falta de pré-conceito no trato do novo, independente do nível e modalidade
educacional.
Essa convicção esta calcada na
construção da educação que venha de encontro à realidade dessa nova geração,
totalmente diferente da estrutura acadêmica existente que remonta de século e
que vêm a tempo pedido mudanças.
Então, por que não começar agora!
Pensem bem, temos objetivos educacionais a serem cumpridos e o tempo é o senhor
da situação.
(*) Doutor em Educação,
professor, pesquisador, assessor e consultor em políticas de educação e
sistemas educativos.
domingo, 20 de janeiro de 2013
PRIMEIRO SEMESTRE A ÚLTIMA CHANCE DO IDEB-2013
Fonte: Ismael Bravo*
Já foi revisto o Plano de Gestão
e o Projeto Político Pedagógico para 2013? O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB
esteve na pauta? Se sim, ótimo. Caso contrário, esse primeiro semestre é a
ultima chance de fazer algo.
Aos gestores que foram
reconduzidos ao cargo e aos novos, ambos serão os consultados sobre os
resultados esperados e a posteriori, os obtidos. E não adianta, o resultado do
IDEB-2013 já é de sua gestão que esta iniciando. Corroborando com isso, a nossa
sociedade também entende e espera que o gestor atual deva responder pelo
resultado auferido, seja ele qual for.
Mesmo aqueles que acham que os
resultados obtidos estão dentro do projetado, é bom não esquecer que o índice
vai de zero a dez e pelos resultados apresentados a grande maioria dos entes
federados tem muita margem para crescer.
Vamos lá, só para rememorar, em poucas palavras, o IDEB
foi desenvolvido pelo Inep/MEC para observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e
o aprendizado (desenvolvimento dos
alunos), um modelo que procura mostrar qualitativamente como anda a educação no
Brasil.
Simplistamente e de forma macro o índice apurado para
compor o IDEB é resultante matematicamente da operação de multiplicação entre
os indicadores de fluxo e aprendizado.
Faça uma ultima reflexão nos
resultados obtidos anteriores e nas recomendações, para não correr risco algum
acesse o link: http://www.camposebravo.com.br/links.asp
e procure em Indicadores Educacionais o Portal IDEB, onde encontrará os resultados,
composições e sugestões.
Em sendo esse semestre a última chance de fazer algo, é importante
e premente ter informações em tempo real do aluno, alvo desse processo de
verificação. Aqui cabe uma sugestão: Desenvolver e executar uma gestão de ensino e gerenciamento
de informações por meio de uma Gestão Educacional com Tecnologia de Resultados.
Com
utilização de resultados em tempo real, a tomada de decisão torna-se mais
assertiva para um período curto de ação.
(*) Doutor em Educação,
professor, pesquisador, assessor e consultor em políticas de educação e
sistemas educativos.
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